Farmácia Clínica no manejo de antimicrobianos: preparo, administração e uso racional em um hospital universitário em Manaus.
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Keywords

Antimicrobianos
Guia de antimicrobianos
uso racional de medicamentos

How to Cite

Rodrigues, B. M., Soledade, A. T. da, Souza, G. O. de, Magalhães, I. R. dos S., & Oliveira, M. B. M. de. (2016). Farmácia Clínica no manejo de antimicrobianos: preparo, administração e uso racional em um hospital universitário em Manaus. Experiências Exitosas De Farmacêuticos No SUS, 4(4), 09–15. Retrieved from https://cff.emnuvens.com.br/experienciasexitosas/article/view/1607

Abstract

Com o objetivo de padronizar o preparo e administração de antimicrobianos injetáveis no Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV), realizou-se o projeto “Orientações acerca do uso correto de antimicrobianos injetáveis em um hospital universitário de Manaus”. A metodologia utilizada consistiu na realização das seguintes etapas: treinamento da equipe, auditoria nos setores, elaboração do Guia e treinamento dos profissionais de saúde do hospital. Foram detectadas não conformidades em relação ao armazenamento, reconstituição e diluição, bem como a existência de estoques paralelos e medicamentos vencidos. Com intuito de fornecer informação baseada em evidência, elaborou-se o Guia de Preparo e Administração de Antimicrobianos injetáveis, cujo conteúdo contempla as seguintes informações: nome genérico, nome comercial, classe farmacológica, apresentação, forma farmacêutica, pH, reconstituição, vias de administração, tempo de infusão, soluções compatíveis, volumes de diluição, concentração para diluição e estabilidade. Visando alcançar o treinamento do maior número de profissionais, o treinamento foi realizado nos setores em 3 ciclos, nos períodos da manhã tarde e noite, em 3 dias consecutivos. Foram orientados 153 profissionais no primeiro ciclo e 280 nos segundo e terceiro ciclos. Os resultados da auditoria após treinamento apontaram que houve adequação de armazenamento de medicamentos de 40% para 100%, redução de excesso de medicamentos nas clínicas de 90% para 55,6%, bem como redução dos gastos com redispensação de antimicrobianos em 82% nos dois meses posteriores à ação. A experiência revelou-se positiva pelo envolvimento dos profissionais de saúde, apoio da gestão, promoção da segurança do paciente e redução de custos para a instituição.

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